Pela Europa fora, os produtos integrados e combinados dos estabelecimentos turísticos de topo com animação de excelência, primam em qualidade, preservação ambiental e animação; aparentemente, dispõem de menores factores positivos que favorecem a competitividade comparativamente a outros países, como é o caso de Portugal, onde o factor clima, dos factores facilitadores naturais e ambientais, da bonomia do nosso acolhimento, usos e costumes poderiam ser uma mais valia e criar uma oferta diferenciada para o destino turístico, como é o caso do Algarve.
Porém, pululam no centro da Europa e nas ilhas britânicas, imensos parques de diversão e lazer, temáticos e de actividades de aventura, combinando a oferta turística de elevada qualidade com uma oferta diversificada de actividades, integrando uma oferta para públicos distintos desde a família aos séniores, favorecida por uma procura do mercado numa fase de maturidade, com poder económico, aproveitando todo o potencial dos poucos recursos disponíveis para esse efeito e sem pudor ou temor das condições atmosféricas, contrariamente ao público nacional em debandada ao menor sinal de ameaço de precipitação pluviométrica.
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O poder de concretização efectivo, numa aliança entre o turismo e o ambiente, é um factor de desenvolvimento e a rentabilidade obtida é elevada, a avaliar pelos sucessivos investimentos realizados, envolvendo entidades privadas e financeiras, apoiadas por uma estratégia pública que alicia eficazmente a aposta neste segmento económico.
Que seja do nosso conhecimento, só no centro da Europa existe uma rede de 20 parques com estas características de dimensões significativas e nas ilhas britânicas outros tantos, mais direccionados para o arborismo ou high ropes.
Em Portugal há poucas iniciativas congéneres de qualidade e no Algarve surgem tímidas amostras de investimentos tímidos deste género, uma em Olhão e outra em Monchique, sem que se comparem minimamente às descritas, quer na capacidade de investimento, quer na contribuição para o desenvolvimento sustentado da região, quer na integração de actividades em cenários em ambientes diversos e sinergias de espectro alargado como os incentivos, congressos, eventos ou actividades de teambuilding, quer na articulação com as unidades hoteleiras da região, quer ainda no seu factor de contributo para a preservação ambiental.
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Na óptica da solução, aquilo que os outros têm em ambientes artificiais, o Algarve tem todas as potencialidades para implementar ao natural, apostar e inovar neste sector, elevando o seu ranking turístico pela oferta de qualidade ao nível da animação e integração de componentes desta natureza, gerando desta forma um produto turístico inovador, num vértice do triângulo geográfico entre Lisboa e Sevilha.
Para tal, hajam investidores capazes de arriscar neste produto e contarem com o contributo de pessoas com experiência em animação e implementação de equipamentos, bem como de conhecimento destes ramos de animação, que aportarão conteúdo efectivo, diversificado e positivo para a monótona estatística económica do país.
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